sexta-feira, 19 de março de 2010

Nostalgia

Tudo é estranho. Quando eu estava em Curitiba, eu sentia falta da minha vidinha, da minha casa, família e amigos de Colorado. Agora que cá estou, e estarei até agosto, sinto uma enorme saudade daquilo que foi Curitiba.

Ter ido pra lá foi encarar um mundo novo, novas pessoas, novos estilos, encarar a mim mesmo, sem vícios comportamentais de uma cidade pequena... E foi bom, descobri que sou uma boa pessoa! HAHAHAHAHA

Sabe, aqueles que eu tive lá foram essenciais pra mim... Pessoas como Tati e Steffi, que me fizeram rir, engordar (HAHAHA), que me aturaram a todo e qualquer momento, seeempre do meu lado... Guilherme Kriger, o Guigo (hahaha, quase Alexandre, o Grande), que não só me aguento no cursinho, como no msn, onde conversávamos hooras, no ônibus (e ele sente minha falta na mercedes agora!hahaha), que me deu carona quando eu precisei, que foi mais que importante pra mim... o Rafa, porque todo mundo tem que ter um amigo nerd (ahahahah), que me ensinou mais sobre cultura, e que tem se mostrado um amigo e tanto nessas férias, com as nossas criativas conversas no msn HAHAHAHAHA (NÉ UAI!)
Claro, sem contar nos professores, só citando o Giba, e Lu como principais, que até hoje lembram de mim e conversam cmgo, e são aqueles que eu defendo seeempre, além de Nadim, Kolb e Wella! =)

Em agosto eu volto, minha gente, segura a saudade que o tempo passa, mas as lembranças são eternas, até que eu tenha mal de Alzheimer! (tomara que isso não aconteça, por Deus do céu!) =)

sábado, 27 de fevereiro de 2010

tomorrow IS a different day

É estranho pensar que tenho mais 5 meses de férias. Eu sei, foi uma escolha minha, briguei muito com a minha mãe por isso, já que ela queria que eu voltasse para Curitiba com a minha irmã. Mas eu, surpreendentemente, escolhi algo que está sendo muito, muito bom pra mim.

Mais uma vez, eu não era (sou, sei lá) uma pessoa comum. Sempre detestei férias. Ficar fazendo nada o dia interio, principalmente com o calor da minha cidade era terrível, cansativo, estressante, além da dor nas costas de tanto ficar sentada. Meus amigos se tornavam incomunicáveis.

Dessa vez é diferente. Com milhares de ocupações, agora sou eu que não tenho tempo para os amigos. Livros, violão, carteira de motorista, sair com mamãe... E tudo tá sendo muito, muito bom!

Perdõem-me se sumi!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Nostalgia

Ela brigava comigo
por causa dos meus atos pífios.

Eu olhava pra ela
e dizia:
_ Mãe, eu te amo.

Então, íamos ao sofá pra ela
mecher nos meus cachos.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Fronteira

Nesse final de semana, eu fui fazer UFGD. Graças a Deus, meu último vestibular. Nem me perguntem como fui, nem corrigi, e já disse que não gosto de criar espectativas. Mas enfim, não fui sozinha, meus pais me levaram.

Bom, não foi à toa que eles me levaram. Fomos no sábado para ir ao Paraguai, em Pedro Juan Caballero.Não é muito conhecido, o pessoal daqui do sul conheçem mais o Paraguai por Foz, ou por Guaíra. Aquela cidade paraguaia faz fronteira com Ponta Porã (MS).

Além do fato de relembrar muita coisa que já vivemos por lá - é claro, já que eu morei um ano em Aral Moreira (MS), uma cidadezinha que na época não aparecia no mapa e que esses tempos atrás apareceu no Jornal Nacional como uma cidade aonde os paraguaios enterram droga na terra para não serem pegos pela polícia brasileira - além disso, que foi bem interessante, já que eu não me lembrava de muita coisa, foi legal voltar para aquele Paraguai.

Como já disse, muitos poucos conheçem uma fronteira como aquela. As fronteiras do sul tem as pontes, a fronteira física é visível, a receita federal antes da fronteira + ponte + paraguai. Acontece que lá é bem diferente. Na verdade, lá não existe froteira física, é uma linha imaginária, é estranho demais. É só atravessar a rua e pronto, você está no Paraguai. Ou no Brasil, como queres. Prédios e lojas brasileiras e paraguaias frente umas às outras, as duas línguas se encontram facilmente, duas placas de trânsito, uma do lado da outra, dizendo a mesma coisa, basta traduzir. É estranho, mas é incrível.

É claro que a fiscalização é básica , e que Ponta Porã (Brasil) é uma cidade sem comércio, já que não vence a concorrência dos produtos bons, importados e baratos do Shopping China. Mas foi divertido.

É legal conhecer fronteiras assim. A interação com a cultura do país visitado é bem mais interessante. Seja você a ponte da fronteira, é só uma experiência.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Trago, por Wella e Alice Ruiz

Quis te trazer comigo
Te trago como no início
Quis te trazer como amigo
Te trago como o fim de um vício
Quis te trazer a lembrança
Te trago o esquecimento
de todo e qualquer lamento
de qualquer momento infeliz
Trago a minha esperança
De ser tudo que você quer
Vai querer e sempre quis

Quis te trazer a lembrança
Te trago o esquecimento
de todo e qualquer lamento
de qualquer momento infeliz
Trago a minha esperança
De ser tudo que você quer
Vai querer e sempre quis

Te trago como entorpecente
que me traga alegria sem fim
Te trago como adolescente
que te traga pra dentro de mim

Te trago nesta taça de vinho
Te trago agora com sabor de ilusão
Te trago em mim por todo o caminho
Com quantas tragadas se queima essa paixão / esse tesão?

P.S.: o prof e a cantora são demais, né não, pra fazer isso num barzinho. Ah, quem me dera.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A moda é NA cueca!

Fui bem clara: NA cueca. Não estou falando das novas cuecas Calvin Klein vermelhas ou amarelo florescente que vi na Genko em Maringá, muito menos das cuequinhas da Capricho que toda menina na vida ou teve ou quis ter. Pior ainda, não falo da Zorba.

Na verdade, o problema não é a cueca... Que seja uma cueca furada, velha, limpa ou cagada. O problema é o que fazem com ela. Há uns anos atrás, os caras lançam moda: dinheiro na cueca. Foi o ó do borogodó, muita elite quis fazer o mesmo. Esse ano um metido a besta quis lançar a moda do dinheiro na meia... a moda num pegou, mas também ninguém pegou ele. Dai, os revoltados com o sistema capitalista de dominação norte-americana querem se revoltar e aí, o que é que fazem? Entram num avião com explosivos na cueca. Como diria minha vó, valha-me Deus! E ainda coitado, os explosivos não explodiram. Coitado? alguém que quer acabar com a vida de pessoas que não tem nada a ver com a dominação norte-americana devem morrer porque eles estão revoltados com isso? Por causa da religião deles? A religião que, aliás, os domina? Ora, estão pau a pau.
E a elite do dinheiro? Só porque são "elite" podem roubar dinheiro público assim, de mão beijada? Ah, cansei desse falso moralismo, dessa falação, todos dizem que "todo mundo diz mas ninguém faz nada". Por que, então, ELES não fazem? "Ah, que preguiça!", né Macunaíma, o herói de nossa gente. Os de cima tem que dar o exemplo pro povo seguir. Grande desculpa.

Aliás, já até sei porque saiu da cueca e foi pra meia. O inovador sabia que coisa na cueca seria a nova moda do povão. Elite não gosta de coisa de povão. Tinha que mudar, não é?

Por mais que eu odeie o livro, Mário de Andrade tem razão. Macunaíma é o herói de nossa gente. Aqui? Não é sexo, drogas e rock'n roll. É sexo, drogas, e algumas samba canção.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

É, foi bom.

Caras aranhas que ultimamente tem frequentado meu blog (também, só elas!). Prometo que tentarei fazer deste o ultimo post individualista... começei bem o blog, com temas variados e pá, mas eu considero até entendível a minha situação como jovem, vestibulanda, longe de casa, ansiosa, do sexo feminino (temos TPM, sabe!), enfim, isso aqui estava virando quase umas "confissões de uma adolescente em crise". É, vou me revoltar mais com as notícias do jornal, deixa esse post ser o último.

Bom, ele será praticamente uma retrospectiva. Eu fui na missa ontem, e acabei me lembrando de tudo. Foi um ano, digamos, beeem diferente. Cidade nova, gente nova, longe da proteção dos pais (coisa que eles aprenderam a fazer via internet), cursinho. Eu me lembro que, ano passado num churrasco, dois amigos meus, que já estão na faculdade, me disseram "você tem que fazer pelo menos um ano de cursinho, é muito bom, para fazer festa, para beber..." Ano passado, eu só tinha certeza de uma coisa, não queria fazer cursinho. Pois é, tapa na cara, me matriculei no Positivo. Hoje, só tenho a certeza de uma coisa: foi muito bom ter feito cursinho. Não para beber ou festar, longe disso, os meus eventos noturnos foram extracurriculares, nas Super Revisões do Positivo. Mas porque lá agente amadurece, se torna independente, tudo só depende de si mesmo. Além do mais, os grandes amigos que eu consegui lá, Tati, Steffi, Rafa, Fer, Guigo. Grandes pessoas que fizeram parte da minha história. Grandes professores que se tornaram conselheiros e amigos também, Giba, Tadeu, Nadim, Kooolb, Wella, minha querida Lu, e, por que não, o tio Adilson. Pessoas que eu não vou esquecer jamais.

Aprendi muito esse ano. Não só em matéria, que foram quilos e mais quilos de apostilas que ainda estão na mesinha do meu quarto, mas individualmente. Aprendi comigo e sobre mim, sobre os outros, sobre a vida. Eu discutia com uma grande amiga daqui de Colorado, que nunca gostou daqui, mas ela tem razão. Muitas vezes, numa cidadezinha pequena é dificil ser você mesma longe das críticas ou fuxicos. Finalmente pude me livrar disso.

Sabe, 2009 foi, realmente, um ano muito, muito bom mesmo. Conheci certos dons que não quero perder. Ociosos da minha vida, foi bom escrever e me abrir pra vocês. Que ano que vem, já universitária, seja um ano muito melhor. E com menos individualismo. =)

sábado, 19 de dezembro de 2009

Naada melhor.

Pois é, finalmente as férias tão esperadas... Eu me conheço, sei que logo logo estarei reclamando das férias, que são tediosas, que eu não aguento mais ficar sentada assistindo tv, etc e etc.mas, FINALMENTE, elas chegaram. E, talvez, pra valer.

A probabilidade de eu ficar seis meses em Colorado é grande. Primeiro pela Evangélica, segundo que eu prefiro passa (caso eu passe) em 176 na UFPR e ficar aqui a passar em 1º (hahaha, caaaapaz!) e ter que voltar logo pra Curitiba. Eu adooro Ctba, mas estar aqui com aquelas pessoas é essencial.

Sair, encontrar amigos, começar novas histórias, ligar no celular das meninas até minha mãe brigar, jantar com a familia, não ter que estudar, dançar, aah isso é ótimo! logo chega o Natal, os presentes, os tios mais queridos, aquele momento divino. Como eu gosto disso.

Finalmente, férias.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Today...

Is a good good day. De fato, é uma sencação estranha.
Pois é, eu passei na Evangélica, pro segundo semestre, e estou muito feliz por isso. É claro, que não vou relaxar, hoje farei o tão esperado ENEM, estudarei por conta pra segunda fase da federal. Mas o fato de estar garantida numa faculdade é gratificante.

Cheguei em Colorado ontem, meus pais me esperavam com uma faixa enorme dizendo "Parabéns Renata - Medicina, fac Evangélica!" Isso é inimaginável. Vi meu pai chorando, o que é muito raro. Recebi flores de uma grande amiga, os recados dos meus verdadeiros amigos. A felicidade dos meus pais. Tudo é inimaginável e indescritível.

Hoje faremos um churrasco de comemoração, depois do ENEM. Tenho que garantir um trote, vai que eu não passo em outra! hehe.

Finalmente eu posso usar um fragmento de um poema do Cláudio Manuel da Costa:
"... E o que até agora se tornava em pranto
Se converta em afetos de alegria."

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Alguém me explica?

Estávamos voltando da prova da federal, eu e Guigo. Fomos até o teatro Paiol à pé, conversando. Depois fomos de carro, seu Jair - pai dele - e o irmão (desculpe-me Kriger, não lembro o nome dele! haha). Tudo muito bem, atlético tinha ganhado, o coxa tinha perdido, estávamos todos contentes, Kriger com fome, fomos ao drive-thru do Mac. É aí que começa a minha dúvida.

Na fila, vimos um papel escrito "Não temos sorvete" (aliás, o papel estava de ponta-cabeça!). Tudo bem, o MacDonald's é filho de Deus (eu acho), ele também pode errar. Chegamos na cabine:

_ Pois não, o que querem?
_ Eu quero um sunday - disse o irmão do Guigo.
_ E o que mais?
_ Espera aí, diz seu Jair, tem sunday?
_ Tem.
_ Ora, mas ali atrás estava dizendo que não tinha sorvete!
_ Mas não tem sorvete.
_ E tem sunday?
_ Sim.
_ Muito bem, me dê um sunday.

Enfim, eles compraram dois sundays, um milk shake (que é lotado de sorvete) e um lanche (que não vem ao caso, culpa do Guigo). Como compraram coisas com sorvete se não tinha sorvete? Já cheguei a pensar que poderia estar faltando casquinha, mas se fosse isso, diriam: NÃO TEMOS CASQUINHA, já que este é um tipo de sorvete do Mac.

Alguém se habilita a me explicar?